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 O LANÇAMENTO DO CD 

Um Coral

A teoria leva em conta uma experiência geral, mas nem sempre universal. A boa arte é a expressão da emoção e consiste no descobrimento das imagens que podemos chamar de intuição. Assim sendo, a criação artística é um processo mental e a obra de arte está no espírito do artista.

 

Cantar é o ofício de dar cores aos espetáculos, que percorrem o universo principalmente dos grupos corais. O artista solitário – como o pintor, o escultor e muitos cantores – faz arte com menos generosidade. Quando um grupo de artistas se reúne para produzir uma obra coletiva, o conceito de arte se modifica. O solitário se torna universal e a dimensão do trabalho se agiganta. O trabalho coletivo é mais generoso, possui um teor maior de doação em contraponto ao solitário, que às vezes se assemelha a uma atitude narcisista.


Por isso, o canto coral, que parece ter suas origens na pré-história, tem a força dos grandes desenhos de Altamira e Lascaux. Eles também eram obras coletivas.


A harmonia das vozes, o brilho dos timbres, a luz que reflete os lampejos dos diferentes vocais soam no ouvido dos leigos, dos amantes e dos iluminados como um universo de cores, matizes e nuances realizadas por grandes mestres tristes e solitários, e também soam na beleza e alegria de todas as obras coletivas da humanidade. O Canto Vivo é o maior dos arco-íris que conheci, repleto de cores nas vozes vibrantes, calmas, melodiosas, tristes e alegres de quem faz do ofício de cantar uma proposta coletiva e de estética de alto nível. 

Elvio Santiago - Escritor e Artista Plástico 

 

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